quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Bibliografia - Bernardo gontijo

CALVINO, Ítalo. Seis Propostas para o próximo Milênio: Lições americanas. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, c1994
http://www.big.dk/
http://www.wikipedia.com.br/

VISIBILIDADE por Bernardo Gontijo

Visibilidade

    O projeto é o Airport Hotel and Conference Center (Aeroporto Hotel e Centro de conferencia), localizado na capital da Suécia, Estocolmo. Criado pelo escritório BIG de origem dinamarquesa por um time de 10 arquitetos (Bjarke Ingels, Andreas Klok, Simon Potier, Julie Nielsen, Roberto Rosales Salazar, Marie Lacon, Doug Stechschulte, Christer Nesvik, Sara Sosio e Julia Szaierer.)
A ideia da obra é criar sutilmente volumes entre os pavimentos gerando a imagem subliminar da primeira dama sueca.

Analise Critica:
A "Visibilidade" defendida por Calvino é vista de dois pontos;

1. palavra gerando uma imagem
2. imagem gerando a palavra.

A partir da palavra geramos a imaginação sobre o significado.
E a partir da Imagem geramos palavras que descrevem o objeto.

A imaginação é como um "banco de dados" que gera imagens e orienta os sentidos.
Por exemplo; se fecharmos os olhos e escutarmos um trem passando, logo vem a imagem conceitual de um trem, e podemos perceber também a distancia, o tamanho, a velocidade,etc.


Conclusão:

Ele analisa a visibilidade sob um ponto de vista semiótico. Na semiótica dizemos que uma coisa só se torna um objeto quando determinamos sua função. Um engradado de cerveja, por exemplo, pode se tornar um banco, dependendo do ponto de vista.
Na obra apresentada pelo grupo BIG uma simples mudança de ângulo nos traz uma nova concepção do projeto. “Uma imagem diz mais que mil palavras.”


terça-feira, 9 de novembro de 2010

VISIBILIDADE - ANA CLAUDIA DOS SANTOS

Para Ítalo Calvino existe dois tipos de processos iamginários: o que parte da palavra para chegar à imagem e o que parte da imagem para chegar à palavra .
A visibilidade de acordo com Calvino se refere é mais a capacidade de fazer ver com a mente , imaginar,do que a de fazer ver com os olhos é já criar uma imagem formada. Calvino descreve a gênese de muitas de suas obras como uma imagem visual que brota sem explicação: a fantasia, o sonho, a imaginação.
É olhar com os olhos e deixar a imaginação fluir.

-Análise da obra.
 A casa de Vidro de Lina Bo Bardi.
Achillina Bo nasce em Roma a 5 de dezembro de 1914. Forma-se na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma . Em 1946, Lina casa-se com Pietro Maria Bardi, cujo sobrenome adota. Em seguida, o casal viaja para o Brasil.
A arquiteta naturaliza-se brasileira em 1951, oficializando a paixão pelo país que a acolhera anos antes.
Lina morre na Casa de Vidro em dia 20 de março de 1992.
A casa de Lina Bo Bardi ficou conhecida como “Casa de Vidro”, apelido dado  pelos vizinhos nos tempos de sua construção, quando o terreno era uma reserva de Mata Brasileira . A casa foi implantada na parte mais alta do terreno de 9 mil m² com um acentuado declive . Dois corpos distintos a definem: a caixa de vidro que se projeta no espaço a partir de um murro de arrimo e se apóia em pilares metálicos e um segundo corpo assentado diretamente no solo.
A caixa de vidro por sua vez deve ser entendida por dois princípios estruturais: uma parede longitudinal que a atravessa, divide claramente o setor social do íntimo, sinalizando os dois momentos. No setor social os espaços do estar, jantar e biblioteca estão dispostos em um espaço contínuo demarcado pelos pilares soltos e por outras peças como o volume da caixa de escada, a lareira, além do vazio do jardim interno: que ainda tem a função de interligar este piso aos pilotis. No setor íntimo a divisão espacial se faz mais presente, indicando outra solução estrutural, com apoios embutidos em paredes e no arrimo. Embora as soluções para os apoios sejam distintas as demais soluções construtivas para o piso e a cobertura são as mesmas: caixão-perdido de concreto no piso e telha de fibrocimento sobre laje na cobertura.
                                           FONTE: http://leilaescobar.wordpress.com/ 
 
                                            FONTE: http://arquiteturaeafins.blogspot.com/2008/07/casa-de-vidro.html

Como para Calvino a visibilidade vem da imaginação a Casa de Vidro de Lina Bo Bardi nos passa essa impressão quando percebemos uma grande caixa brilhante flutuante pousado em uma colina. Finíssimas pernas dão equilibrio a grande caixa de vidro.
Uma escada aparentemente frágil de ferro é deixada como uma descida do cubo para a terra.
O grande pano de vidro mostra o interior da casa para o mundo.

FONTE: http://arquiteturaeafins.blogspot.com/2008/07/casa-de-vidro.html

Na grande caixa de vidro se tem a impressão que tem a visão do mundo inteiro. Cidade e natureza juntos. A mata chegou à frente da casa. A natureza é tomada como elemento da arquitetura que não se restringe ao espaço construído, mas se estende muito além dos limites da casa.



FONTE: http://arquiteturaeafins.blogspot.com/2008/07/casa-de-vidro.html    




Referências Bibliográficas:

- CALVINO, Ítalo. Seis Propostas para o próximo Milênio: Lições americanas. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, c1994.

- BUORO,Anamelia Bueno. Olhos que pintam; a leitura da imagem e o ensino da arte. ed. Cortez. 1999.

  http://www.algosobre.com.br/biografias/lina-bo-bardi.html .  Acesso em 05 de novembro de 2010 ás 19:20.

http://www.lmc.ep.usp.br/disciplinas/pef2401/2007/Trabalhos/T1/Apresenta%C3%A
    7%C3%A3o.pdf.    Acesso em 05 de novembro de 2010 ás 20:00.


http://rabsblog.blogspot.com/2008/08/engenheirices-ii-o-masp-e-pilha-de.html . Acesso em 06 de novembro de 2010 ás 20:30.
 
-Instituto Pietro Maria Bardi, São Paulo, 1951 - originalmente a residência do casal, o edifício é conhecido como a Casa de Vidro.

 

Multiplicidade- Nilton Henrique Neto


Walt Disney Concert Hal
 Aluno: Nilton Henrique Neto




Na obra do Ítalo Calvino podemos perceber que ele tenta fazer um paralelo da literatura com as demais áreas de conhecimento, quando se trata da questão da multiplicidade ele diz o seguinte “ O conhecimento como multiplicidade é um fio que ata as obras maiores , tanto do que vem se chamando de modernismo quanto do que se vem chamando de pós-modernismo, um fio que para além de todos os rótulos , gostaria de ver desenrolando-se ao longo do próximo milênio.”
O objeto arquitetônico que escolhi foi o Walt Disney Concert Hall, que está localizado em Los Angeles nos Estados Unidos, foi  construído entre os anos 1987 e 2003 e é um projeto do arquiteto canadense Frank Gehry que é muito conhecido dentro do movimento desconstrutivista que  é uma linha de produção arquitetônica pós-moderna que começou no fim dos anos 80. Ela é caracterizada pela fragmentação, pelo processo de desenho não linear, por um interesse pela manipulação das idéias da superfície das estruturas ou da aparência, pelas formas não- retilíneas que servem para distorcer e deslocar alguns dos princípios elementares da arquitetura, como a estrutura e o envoltório (paredes, piso, cobertura e aberturas) do edifício. A aparência visual final dos edifícios da escola desconstrutivista caracteriza-se por um caos controlado e por uma estimulante imprevisibilidade .Essa aparência visual que me faz imaginar inúmeros movimentos, pois não se sabe o que realmente aquela obra representa, pois não é convencional não é um edifício geométrico, retangular ou circular onde  o espaço é bem definido. Já o  Walt Disney Concert Hall não se tem noção do que cada superfície que externa possui em seu interior, isso me faz remeter a obra do Calvino quando ele cita o romance ( o amor absoluto) em que você pode interpretar um mesmo texto de três maneiras diferentes.
Quando ele diz do sistema se sistemas em que cada sistema condiciona o outro e é condicionado por ele, também há um relação com o objeto escolhido, pois mesmo sendo tão distinto das demais edificações próximas ele não é um independente, afinal ele se relaciona consigo mesmo e com todo o seu entorno, como vias, passarelas, estacionamentos, comércio e serviço etc.



Referência Biblográfica

Calvino, Ítalo; Seis propostas para o próximo milênios. Companhia das letras, 2003
p 115-139 São Paulo SP


http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_desconstrutivista



Multiplicicade- Nilton Henrique Neto


Walt Disney Concert Hal

Aluno: Nilton Henrique Neto


Na obra do Ítalo Calvino podemos perceber que ele tenta fazer um paralelo da literatura com as demais áreas de conhecimento, quando se trata da questão da multiplicidade ele diz o seguinte “ O conhecimento como multiplicidade é um fio que ata as obras maiores , tanto do que vem se chamando de modernismo quanto do que se vem chamando de pós-modernismo, um fio que para além de todos os rótulos , gostaria de ver desenrolando-se ao longo do próximo milênio.”
O objeto arquitetônico que escolhi foi o Walt Disney Concert Hall, que está localizado em Los Angeles nos Estados Unidos, foi construído entre os anos 1987 e 2003 e é um projeto do arquiteto canadense Frank Gehry que é muito conhecido dentro do movimento desconstrutivista que é uma linha de produção arquitetônica pós-moderna que começou no fim dos anos 80. Ela é caracterizada pela fragmentação, pelo processo de desenho não linear, por um interesse pela manipulação das idéias da superfície das estruturas ou da aparência, pelas formas não- retilíneas que servem para distorcer e deslocar alguns dos princípios elementares da arquitetura, como a estrutura e o envoltório (paredes, piso, cobertura e aberturas) do edifício. A aparência visual final dos edifícios da escola desconstrutivista caracteriza-se por um caos controlado e por uma estimulante imprevisibilidade .Essa aparência visual que me faz imaginar inúmeros movimentos, pois não se sabe o que realmente aquela obra representa, pois não é convencional não é um edifício geométrico, retangular ou circular onde o espaço é bem definido. Já o Walt Disney Concert Hall não se tem noção do que cada superfície que externa possui em seu interior, isso me faz remeter a obra do Calvino quando ele cita o romance ( o amor absoluto) em que você pode interpretar um mesmo texto de três maneiras diferentes.
Quando ele diz do sistema se sistemas em que cada sistema condiciona o outro e é condicionado por ele, também há um relação com o objeto escolhido, pois mesmo sendo tão distinto das demais edificações próximas ele não é um independente, afinal ele se relaciona consigo mesmo e com todo o seu entorno, como vias, passarelas, estacionamentos, comércio e serviço etc.





Referência Biblográfica

Calvino, Ítalo; Seis propostas para o próximo milênios. Companhia das letras, 2003
p 115-139 São Paulo SP


http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_desconstrutivista

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Visibilidade- Matheus Henrique Oliveira Castro

Jean Nouvel  é um arquiteto francês, estudou na École des Beaux-Arts em Paris e foi um membro fundador da Mars 1976 e Syndicat de l'Architecture. Ele obteve um número de distinções de prestígio, ao longo de sua carreira, incluindo o Em 1981 Nouvel vence o concurso para o projeto do Instituto do Mundo Árabe em Paris(1981-1987), um dos seus trabalhos mais conhecidos que, embora filiado na estética High Tech, cruza referências com a cultura arquitetônica tradicional árabe, o qual lhe concedeu o Prémio Aga Khan para a Arquitectura (tecnicamente, o prêmio foi concedido para o Institut du Monde Arabe ), o Wolf Prize in Arts em 2005 eo Pritzker Prêmio em 2008. Ele recria elementos da arquitetura árabe sob nova ótica. Situado às margens do rio Sena, próximo à catedral de Notre Dame, o edifício segue a curva do rio em sua fachada norte, totalmente espelhada, refletindo a cidade de Paris.


Analise critica
Com base nos conceitos de Calvino sobre visibilidade. Ele discorre, no capítulo “Visibilidade”, sobre a  imaginação,fantasia, sonho. Conceitos que fundamentam nosso tema.  Calvino  distingue dois tipos  de processos imaginativos: o que parte da palavra para chegar à imagem visiva, exemplificado pela leitura e o que parte da imagem visiva para chegar à expressão verbal. O prédio com suas fachadas, faz com que a luz que reflete no seu interior novas formas e imagens.


 Referencias Bibliográficas :
CALVINO, Ítalo. Seis Propostas Para o Próximo Milênio: Lições Americanas. 3.ed. São Paulo: Companhia das Letras, c1994.
wikipedia.org/wiki/Jean_Nouvel

THE MURDER OF CROWS | 2008 | Cardiff & Miller


 


"La fantasia abandonada de la razon, produce monstruos imposibles: unida con ella, es madre de las artes y rigen de sus marabillas."  Francisco de Goya



Montagem da obra no Inhotim Centro de Arte Contemporânea



Essa grande instalação, "The Murder of Crows", é uma das explorações dos artistas canadenses Janet Cardiff (nascida em 1957) e George Bures Miller (nascido em 1960) na criação de uma escultura sonora e física. Noventa e oito alto-falantes são montados em torno do espaço em cima de cadeiras de madeira.



                                                     "O sono da razão produz mostros" - Goya - 1799



No centro de nossa instalação, há um elemento físico (uma mesa pequena com um alto-falante megafone deitado de lado) do qual ecoam textos inspirados em "O sono da razão produz monstros" (1799), uma das gravuras de Goya. A voz de Janet sai do alto-falante, ocasionalmente, dizendo uma seqüência de sonhos bizarros. Os sons e a música em conjunto funcionam como as corujas e morcegos que envolvem o homem dormindo em gravura de Goya. A personagem narrada por Janet, como no sonhador de Goya, é impotente para escapar de seus sonhos apocalípticos.




O artista George Bures Miller na instalação



Uma das montagens está atualmente presente no Inhotim Centro de Arte Contemporânea, e constitui uma de suas obras fixas, visto que foi especialmente construído um pavilhão de grandes proporções, com materiais precisos para abrigar a obra.



Cinco minutos extraídos do texto:  http://www.youtube.com/watch?v=Xfa2fvWZ6II

Materiais: instalação mista.

Duração: 30 mim.
Dimensão: 30 min.


                                           
A OBRA & CALVINO | VISIBILIDADE

A visibilidade referida por Calvino no capítulo homônimo de seu livro, é muito mais imaginativa e portanto mental, do que física. O autor nos fala sobre o poder e na grande responsabilidade da literatura e do cinema na criação dessas imagens mentais.

Esta instalação nos incita a imaginação, conectando ao ambiente que criarmos, a partir dos sons e dos textos ouvidos. Acho fantástica essa capacidade de imaginarmos formas e estórias fantásticas em nossa mente, e é um exercício que talvez tenha sido reprimido ou abandonado. Os motivos são muitos! Falta de tempo(de dinheiro), de tempo, de tempo.. e como Calvino fala em seu texto, já temos imagens bastante entupidas em nossa mente, pra quê criar mais? São tantas, que acabamos recorendo ao mesmo banco de dados mental quando necessário, Ctrl+C/ Ctrl+V.

Creio que muitas obras de arte são hábeis em sua "função" de recriar o mundo, nos fazendo enxergar com novos olhos as coisas do dia-a-dia, mas em especial, escolhi "The murder of crows" por achar que o conceito de VISIBILIDADE de Calvino se emprega bem, incentivando a livre imaginação.


Fontes:

CALVINO, Ítalo. Seis Propostas para o próximo Milênio: Lições americanas. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

CHISTOV-BAKARGIEV, Carolyn. Texto "The murder of crows" publicado no "Thyssen-Bornemisza Art Contemporary: The Collection Book", 2009.

SITE OFICIAL DOS ARTISTAS:  http://www.cardiffmiller.com/  (acessado em 07/11/10)

SITE DO INHOTIM CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA: http://www.inhotim.org.br/arte/obra/view/358  (acessado em 07/11/10)


Torre Agbar - Multiplicidade - Camila Augusto

 TORRE AGBAR

A Torre Agbar se encontra em Barcelona, Espanha e foi construída por Jean Nouvel. O formato da Torre é baseado nas montanhas de Montserrat e no trabalho de Gaudi. 


Agbar significa águas de Barcelona, a torre foi nomeada por causa da companhia Agbar Group, cuja os interesses incluem a empresa de água: Aigües de Barcelona.
A torre abriga a sede desse Grupo de abastecimento de água, o que faz conter no edifício salas de reunião, escritórios, auditórios, restaurante dentre outros.

A torre apresenta varias características da multiplicidade.  Sua construção mostra a primeira, em seu projeto foram usados vários conceitos diferentes da arquitetura, sua estrutura é composta de concreto armado, aço, painéis de alumínio e vidro. Sendo que até ao piso 26, em que o edifício apresenta a forma de cilindro, é essencialmente constituído por concreto e vidro. A partir do vigésimo sexto andar até à cúpula foram utilizados aço e vidro. A superfície do edifício é constituída por placas de alumínio coloridas.


Outra característica em que vemos a multiplicidade, é a sua textura formada por duas estruturas cilíndricas: uma interna, formada por alumínio em tons de terra, azul, verde e cinza e outra externa formada por 59.619 folhas de vidro transparente. As cores diferentes permitem que á cada ângulo a torre tenha uma cor diferente, á noite o edifício muda novamente, 4.500 dispositivos luminosos de LED são responsáveis pela geração de desenhos luminosos na fachada. Além disso, na parte externa, o edifício possui sensores de temperatura que regulam as placas de vidro, fazendo com que se inclinem de modo á reduzir o consumo de energia, sendo assim, dependendo da temperatura, as placas de vidro do edifício tomam diferentes posições modificando também sua aparência.




Mais uma característica de multiplicidade é identificada no espaço interno, as janelas de diferentes cores fazem com que a luz penetre em cada cômodo com uma diferente intensidade, o design de cada ambiente faz com que cada um seja único, mesmo nos espaços destinados ao mesmo uso, como escritórios, o envidraçado, as janelas fixas e basculantes, os carpetes modulares de cores diferentes, o mobiliário, o espaço de armazenamento individual para cada trabalhador e os diferentes tipos de iluminação, fazem com que os escritórios sejam diferentes entre si.













domingo, 7 de novembro de 2010

Ciudad de las Artes y de las Ciencias - Leveza!






Inspirado pela forma do olho humano, o Planetário de Calatrava e IMAX Theater está localizado no coração da Cidade das Artes e das Ciências. O "aluno" é a cúpula hemisférica do Teatro IMAX, que é transformado em um mundo através de sua reflexão em torno da piscina. A tomada de concreto do olho incorpora uma "pálpebra" vertical de chapas de metal articulado, que pode ser levantado para permitir vista para a piscina.

O Museu de Ciências Príncipe Felipe, também dentro da Cidade das Artes e da Ciência, é um passeio espacial de força. Baseado em uma repetição assimétrica da árvore e ‘costela’ como formas, quadro de apoio do Museu da Ciência, o branco é preenchido com vidro para admitir abundante luz natural.











A Cidade das Artes e Ciências é um complexo arquitetônico, cultural e de entretenimento na cidade de Valencia, Espanha.
O complexo, desenhado por Santiago Calatrava e Félix Candela, foi inaugurado em 16 de abril de 1998 com a abertura do Hemisfério. O último componente importante da Cidade das Artes e das Ciências é a Ágora, entre a ponte de l'Assut de l'Or e Oceanogràfic.
A Cidade das Artes e das Ciências está localizada no final do antigo leito do rio Turia (Jardins Turia), o canal que se tornou um jardim no ano de 1980, após o desvio do rio pela grande enchente de Valência em 1957 . É hoje a maior atração turística na cidade de Valencia. É também a partir de 2007, um dos 12 Tesouros da Espanha.





Os edifícios que o compõem estão em ordem da abertura:

Hemisfèric: com um olho. Sala de projeção IMAX, planetário e laser. Tem uma área aproximada de 13.000 m²;

O Museo de las Ciencias Príncipe Felipe: com o formato do esqueleto de um dinossauro, é um museu de ciências interativo. Ocupa cerca de 40.000 metros quadrados distribuídos em três andares;

L'Umbracle: passagem paisagísticos com espécies vegetais nativas para Valência (Jara, aroeira, alecrim, lavanda, madressilva, buganvílias e palmeiras coberto por arcos flutuantes) onde você pode ver todo o complexo da Cidade de Artes e Ciências. Alojado no interior da escultura Walk, uma galeria de esculturas ao ar livre de arte de autores contemporâneos. (Miquel Navarro, Francesc Abad, Yoko Ono e outros);

A Oceanografia: Aquário Oceanográfico é o maior da Europa, com 110.000 metros quadrados e 42 milhões de litros de água. Sua forma de habitação lírio é obra do arquiteto Adrian Pelaez Coronado, nascidos em Valencia;

Palacio de las Artes Reina Sofia: com quatro quartos grandes, um grande salão, Lecture Hall, Anfiteatro e Teatro de Câmara. Sala de Exposições. É dedicado à música e às artes do espectáculo;

A Pont de l'Assut de l'Or: que liga o sul com a rua Menorca, cuja torre de 125 metros é o ponto mais alto da cidade;

A Ágora: um mercado coberto que foi abert, onde ocorrem shows e eventos esportivos como o novo Grande Prémio de Valência Ténis.
Las Torres Valencia, Castellón e Alicante, são parte de um projeto envolvendo a construção de três arranha-céus de 308 m, 266 m e 220 m.






ANÁLISE DO OBJETO
a leveza em questão.

As carecteristicas que acompanham o termo leveza podem ser vistas em praticamente todas as obras de Calatrava.
A massa de concreto, articulada, uma brincadeira que proporciona a idéia de suspensão da arquitetura, da matéria, do homem!

Rasgos nas fachadas, chapas metálicas - estruturas metálicas. o vidro, o vazio.

Percebemos também formas de comunicação da arquitetura com o espaço e com o homem:

1) são vetores de informação;
2) são levíssimas;
3) permite sempre a idéia de movimento.

Para fundamentar essas formas de comunicação, utilizarei como ferramentas alguns dos preceitos do curso de arquitetura e urbanismo da PUC Minas:

Como você e o usuário irão sentir, experimentar e viver a arquitetura?




Sentir o espaço, experimentar e poder usá-lo das mais variadas formas. Caminhar pelo espaço sem padrões de percurso é o objetivo de arquitetos defensores de novos conceitos. Calatrava consegue utilizar o objeto arquitetônico, como também os materiais evolvidos nessa arquitetura, de maneira a ser orientadora do percurso, dos vetores de caminhada e passeio, mas de maneira informativa e não impositiva.

Pode caminhar de diversas maneiras pelo complexo da Cidade das Artes e Ciências.  A disposição e articulação arquitetônicas nos leva a percorrer e a alcançar todas as instalações existentes de maneira natural e inventiva.












Observando as cascas de concreto percebemos que elas perdem o peso aparente e ganham liberdade, leveza e movimento. Os vidros juntamente com a estrutura metálica conferem essa percepção.

Vejo a entrada do Hemisferic, ou do grande olho, como uma cúpula emergindo da agua com toda suavidade e efeitos físicos de um corpo aerado que tende a encontrar a superfície quando submergindo em líquido.

Aqui se encontra a leveza, assim como o movimento:





Sinto como se essa grande cúpula, ou esfera, estivesse exercendo tão grande força, querendo libertar-se do chão, da terra, do que a prende. E agora vejo uma lagarta.





Mas agora não mais lagarta, e sim borboleta. Vejo as asas despontando no ar, almejando o vôo. A leveza e o movimento presentes.







Na Cidades das Artes e das Ciencias encontrei argumentos para defender a arquitetura de Calatrava, baseada nos conceitos de leveza, assim como em outras abordagens vista no curso de arquitetura e urbanismo.



IMAGENS

















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