domingo, 7 de novembro de 2010

Ciudad de las Artes y de las Ciencias - Leveza!






Inspirado pela forma do olho humano, o Planetário de Calatrava e IMAX Theater está localizado no coração da Cidade das Artes e das Ciências. O "aluno" é a cúpula hemisférica do Teatro IMAX, que é transformado em um mundo através de sua reflexão em torno da piscina. A tomada de concreto do olho incorpora uma "pálpebra" vertical de chapas de metal articulado, que pode ser levantado para permitir vista para a piscina.

O Museu de Ciências Príncipe Felipe, também dentro da Cidade das Artes e da Ciência, é um passeio espacial de força. Baseado em uma repetição assimétrica da árvore e ‘costela’ como formas, quadro de apoio do Museu da Ciência, o branco é preenchido com vidro para admitir abundante luz natural.











A Cidade das Artes e Ciências é um complexo arquitetônico, cultural e de entretenimento na cidade de Valencia, Espanha.
O complexo, desenhado por Santiago Calatrava e Félix Candela, foi inaugurado em 16 de abril de 1998 com a abertura do Hemisfério. O último componente importante da Cidade das Artes e das Ciências é a Ágora, entre a ponte de l'Assut de l'Or e Oceanogràfic.
A Cidade das Artes e das Ciências está localizada no final do antigo leito do rio Turia (Jardins Turia), o canal que se tornou um jardim no ano de 1980, após o desvio do rio pela grande enchente de Valência em 1957 . É hoje a maior atração turística na cidade de Valencia. É também a partir de 2007, um dos 12 Tesouros da Espanha.





Os edifícios que o compõem estão em ordem da abertura:

Hemisfèric: com um olho. Sala de projeção IMAX, planetário e laser. Tem uma área aproximada de 13.000 m²;

O Museo de las Ciencias Príncipe Felipe: com o formato do esqueleto de um dinossauro, é um museu de ciências interativo. Ocupa cerca de 40.000 metros quadrados distribuídos em três andares;

L'Umbracle: passagem paisagísticos com espécies vegetais nativas para Valência (Jara, aroeira, alecrim, lavanda, madressilva, buganvílias e palmeiras coberto por arcos flutuantes) onde você pode ver todo o complexo da Cidade de Artes e Ciências. Alojado no interior da escultura Walk, uma galeria de esculturas ao ar livre de arte de autores contemporâneos. (Miquel Navarro, Francesc Abad, Yoko Ono e outros);

A Oceanografia: Aquário Oceanográfico é o maior da Europa, com 110.000 metros quadrados e 42 milhões de litros de água. Sua forma de habitação lírio é obra do arquiteto Adrian Pelaez Coronado, nascidos em Valencia;

Palacio de las Artes Reina Sofia: com quatro quartos grandes, um grande salão, Lecture Hall, Anfiteatro e Teatro de Câmara. Sala de Exposições. É dedicado à música e às artes do espectáculo;

A Pont de l'Assut de l'Or: que liga o sul com a rua Menorca, cuja torre de 125 metros é o ponto mais alto da cidade;

A Ágora: um mercado coberto que foi abert, onde ocorrem shows e eventos esportivos como o novo Grande Prémio de Valência Ténis.
Las Torres Valencia, Castellón e Alicante, são parte de um projeto envolvendo a construção de três arranha-céus de 308 m, 266 m e 220 m.






ANÁLISE DO OBJETO
a leveza em questão.

As carecteristicas que acompanham o termo leveza podem ser vistas em praticamente todas as obras de Calatrava.
A massa de concreto, articulada, uma brincadeira que proporciona a idéia de suspensão da arquitetura, da matéria, do homem!

Rasgos nas fachadas, chapas metálicas - estruturas metálicas. o vidro, o vazio.

Percebemos também formas de comunicação da arquitetura com o espaço e com o homem:

1) são vetores de informação;
2) são levíssimas;
3) permite sempre a idéia de movimento.

Para fundamentar essas formas de comunicação, utilizarei como ferramentas alguns dos preceitos do curso de arquitetura e urbanismo da PUC Minas:

Como você e o usuário irão sentir, experimentar e viver a arquitetura?




Sentir o espaço, experimentar e poder usá-lo das mais variadas formas. Caminhar pelo espaço sem padrões de percurso é o objetivo de arquitetos defensores de novos conceitos. Calatrava consegue utilizar o objeto arquitetônico, como também os materiais evolvidos nessa arquitetura, de maneira a ser orientadora do percurso, dos vetores de caminhada e passeio, mas de maneira informativa e não impositiva.

Pode caminhar de diversas maneiras pelo complexo da Cidade das Artes e Ciências.  A disposição e articulação arquitetônicas nos leva a percorrer e a alcançar todas as instalações existentes de maneira natural e inventiva.












Observando as cascas de concreto percebemos que elas perdem o peso aparente e ganham liberdade, leveza e movimento. Os vidros juntamente com a estrutura metálica conferem essa percepção.

Vejo a entrada do Hemisferic, ou do grande olho, como uma cúpula emergindo da agua com toda suavidade e efeitos físicos de um corpo aerado que tende a encontrar a superfície quando submergindo em líquido.

Aqui se encontra a leveza, assim como o movimento:





Sinto como se essa grande cúpula, ou esfera, estivesse exercendo tão grande força, querendo libertar-se do chão, da terra, do que a prende. E agora vejo uma lagarta.





Mas agora não mais lagarta, e sim borboleta. Vejo as asas despontando no ar, almejando o vôo. A leveza e o movimento presentes.







Na Cidades das Artes e das Ciencias encontrei argumentos para defender a arquitetura de Calatrava, baseada nos conceitos de leveza, assim como em outras abordagens vista no curso de arquitetura e urbanismo.



IMAGENS

















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